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Outubro Rosa: a prevenção e o atendimento precoce no combate ao câncer de mama

Conselheira federal e coordenadora da Comissão Mulher Economista do Cofecon fala sobre a importância do investimento em saúde para redução da desigualdade no País.


Durante o mês de outubro o mundo volta suas atenções para a prevenção do câncer de mama, com ações para promover a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce da doença, na campanha conhecida como Outubro Rosa. O Cofecon, por meio da Comissão Mulher Economista, apoia a iniciativa e recomenda que estejam todos atentos ao tema.


“A campanha de prevenção ao câncer de mama, que não ocorre só nas mulheres, mas nos homens também, faz parte do programa da Comissão Mulher Economista, apresentado em 2020 e realizado desde então”, comenta a coordenadora da Comissão, conselheira Mônica Beraldo. “É importante salientar que a prevenção ainda é a melhor maneira de se combater este mal, e com chances muito grandes da cura. Quanto mais cedo se encontra essa ocorrência, quanto mais se investe em prevenção, mais sucesso na cura e vida longa para as pessoas, com seus projetos, suas conquistas e seus sonhos.”


Mônica também falou sobre outras entidades que atuam no combate ao câncer de mama. “Neste mês em que as cidades iluminam seus prédios e monumentos com a cor rosa, quero destacar dois grupos, entre outros não menos importantes: a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília, que atua nos hospitais públicos da capital, na prevenção, confecção de perucas e reconstrução das mamas, com eventos filantrópicos, festas, bailes e bingos, e a Abrace, que não só em Brasília, mas no Brasil, também faz uma campanha permanente para que o Outubro Rosa alcance cada vez mais pessoas e haja eficácia e efetividade na conscientização pela prevenção.”


66 mil casos em 2022

Mônica destaca também que o investimento em saúde é prioritário para a redução do quadro de desigualdade social existente hoje no Brasil. “A saúde é um setor estratégico para a construção de uma sociedade mais justa, e grande parte da população depende exclusivamente do sistema público de saúde (SUS). Os cidadãos que não estão adequadamente atendidos têm a sua produtividade prejudicada e não atingem todo o seu potencial”, pontua a conselheira. “E o investimento na saúde das mulheres se reveste de especial importância porque muitas delas desempenham atividades que configuram dupla jornada, o que as torna mais propensas a desenvolver determinadas enfermidades físicas e emocionais.”


De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer, em maio de 2022 o Brasil possuía 6.377 mamógrafos em operação, sendo pouco menos da metade deles (2.932) no Sistema Único de Saúde (SUS). A estimativa de novos casos para o ano de 2022 é de aproximadamente 66 mil – e quatro em cada cinco ocorrem após os 50 anos. O estado com maior incidência é o Rio de Janeiro, com 104 novos casos para cada 100 mil mulheres (a média nacional é de 61).


Dados de 2020 registraram cerca de 18 mil mortes foram causadas por esta doença no Brasil naquele ano. O diagnóstico precoce do câncer aumenta as chances de cura. Segundo o Instituto Oncoguia, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de reversão da doença – mas cerca de 40% dos casos são detectados já em estágios avançados (fases 3 e 4).


Sobre o Outubro Rosa

A campanha é um movimento internacional que tem como objetivo principal estimular à luta contra o câncer de mama. Teve início em 1997, nos Estados Unidos, e ganhou o mundo como uma forma de conscientização acerca da importância de um diagnóstico precoce e de alerta para a grande quantidade de mortes relacionadas com essa doença.


O símbolo da campanha é o laço rosa, que foi lançado, inicialmente, pela Fundação Susan G. Komen e distribuído na primeira corrida pela cura do câncer de mama em 1990. Esses laços rosas popularizaram-se e foram usados posteriormente para enfeitar locais públicos e outros eventos que lutavam por essa causa.


Além do laço rosa, muitas cidades passaram a iluminar os seus monumentos públicos com luz rosa para dar maior destaque ao mês de luta contra a doença. No Brasil, o passo para aderir ao movimento foi dado em outubro de 2002, quando o monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, também chamado de Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado de rosa. Em outubro de 2008, o movimento ganhou força e várias cidades brasileiras foram iluminadas como uma forma de chamar a atenção para a causa.


Mais informações sobre a campanha podem ser vistas neste link.


*Matéria publicada originalmente no site do Cofecon


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