O setor de serviços em relação ao PIB obteve um pequeno avanço no 3º trimestre, comparando com o trimestre anterior. A variação foi de 1,1% com destaque para os outros serviços (bares, restaurantes e serviços de rua), com alta de 4,4%, na esteira de reabertura da economia.
Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,9%, enquanto as exportações caíram 9,8%. Com o avanço da vacinação e o consequente aumento da mobilidade e reabertura da economia, as famílias passaram a consumir menos bens e mais serviços.
Com relação aos demais setores apresentaram as seguintes variações agropecuária -8,0%, indústria 0,0%, consumo das famílias 0,9%, investimento -0,1% e PIB -0,1%. Este formato da recuperação econômica veio em linha com abaixo do esperado. Do lado da demanda agregada, observamos fortes recuperações tanto do consumo e serviços.
Com relação a agricultura, a produção tende a ser menor a partir do segundo semestre. Além disso, a agropecuária vem de uma base de comparação alta, já que foi a atividade que com a ocorrência de fatores climáticos adversos na época do plantio de alguns grãos.
A entrada do país na recessão técnica, em razão de o PIB ter caído 0,4% no segundo trimestre, mostra uma atividade produtiva inequivocamente ainda convalescendo da pandemia, com endividamento alto de governos, famílias e empresas, falta generalizada de renda e uma forte dependência das exportações de commodities.
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