Delegado Regional de Santos, Economista Denis Castro falou no Jornal da Tribuna 1ª edição sobre a vida econômica do brasileiro frente à crise vigente.
No dia 02 de abril (quinta-feira), o Economista Denis Castro participou do Jornal da Tribuna para discorrer a respeito da vida econômica do brasileiro frente à crise ocasionada pela Pandemia do Covid-19.
Uma das medidas mais discutidas desde a paralisia da economia foram os cortes de salário dos empregados, de 25% á 70%. Para o Delegado Denis, diante desta situação, a sociedade deve unir tanto as famílias, quanto o Governo e as Empresas, para assim conseguirem passar por este momento.
Há algumas medidas que podem ser realizadas, como o aproveitamento da oportunidade do crédito disponibilizado pelo Governo, uma flexibilização dos contratos, a execução de um planejamento dos custos de funcionamento (famílias e empresas), postergar o pagamento do Simples e recolhimento do FGTS para o final do ano (para micro e pequenas empresas). E para as maiores empresa, dependendo do setor, estas estão funcionando normalmente, no entanto, a maior preocupação é com o setor automobilístico em virtude das concessionárias estarem fechadas e as vendas caírem brutalmente. É certo que algumas destas empresas estão optando por férias coletivas, adiantamento de férias, acumulo de banco de horas ou algum instrumento de diminuição de salário.
Em relação às “pessoas comuns”, que não são MEI ou empresários, Denis aconselha que antes de uma tomada de crédito bancário o ideal é realizar um planejamento analisando quais são as despesas urgentes e os custos, para então priorizar o pagamento destas e buscar medidas de negociação - como no caso de aluguel, por exemplo. No quesito de contas como água, luz e gás as pessoas devem priorizar estes pagamentos até que ocorra alguma medida de carência das mesmas.
A respeito dos cartões de crédito, que tiveram uma queda de 75% em sua taxa, o Delegado instrui que a tomada de crédito seja a última solução a se procurar. E caso venha a tomar o crédito, é essencial fazer uma pesquisa no mercado pelo melhor prazo, por quem da a maior carência e a melhor taxa de juros.
Por fim Economista Denis diz que o diálogo entre patrão e empregado é imprescindível para haver uma mudança na sociedade na forma de como encarar esta crise. Após grandes crises como esta – Gripe Espanhola, Segunda Guerra Mundial - a população sempre saiu mais fortalecida e a economia retomou de uma forma pujante, pois nessas adversidades se estimula a criatividade e o pensamento real de sociedade. E esta crise irá passar.
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