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Conselheiro do Corecon-SP participa de Prêmio entregue a personalidades negras

Hoje, 25 de julho, é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Uma data importante para nós, do Corecon-SP, que apoiamos e parabenizamos as causas enfrentamento ao racismo e na promoção da igualdade social.


No último dia 23, o conselheiro da comissão pela equidade racial do Corecon-SP, Gil Marcos Clarindo, participou da entrega do prêmio Ruth de Souza, reservado a mulheres negras.

A solenidade é uma iniciativa da Secretaria da Justiça e Cidadania, por meio do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra (CPDCN) e contou com apoio da Secretaria da Cultura e Economia Criativa e da curadoria do museu Afro Brasil, que sediou a cerimônia.


Homenageadas


Foram premiadas mulheres negras que atuam em diversas áreas como psicologia, pedagogia e empreendedorismo, entre elas a procuradora-geral do Estado de São Paulo, Inês Maria dos Santos Coimbra, primeira pessoa negra a assumir o cargo; a consultora organizacional Jorgete Lemos, conselheira da Universidade Zumbi dos Palmares; Édima de Souza Mattos, membro do Grupo Gestor de Saúde e Educação do Conselho Estadual da Comunidade Negra do Estado de São Paulo; a fotógrafa, curadora, produtora cultural e audiovisual do Corre, Beatriz Santos Andrade; e a embaixadora da Universal Peace Federation e comendadora da Ordem Internacional dos Parlamentares da Língua Portuguesa e Nações de Língua Portuguesa, Maria Aparecida Pinto – Cidinha Raiz.

Sobre a homenagem

A premiação é realizada em homenagem ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e ao Dia Nacional de Tereza de Benguela, ambos celebrados em 25 de julho.


Já o nome da premiação é em homenagem à atriz brasileira Ruth de Souza, falecida em 2019, conhecida como primeira-dama negra do teatro, do cinema e da televisão.

Entre diversos feitos, Ruth foi a primeira artista negra do país a ser indicada ao prêmio de melhor atriz no Festival de Veneza de 1954 por seu trabalho no filme Sinhá Moça. Participou de mais de 20 filmes, sendo que muitas das personagens que interpretou ao longo das décadas de 1950 e 1960 remetiam à resistência do corpo e à vivência negra na sociedade brasileira.




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